quarta-feira, 8 de julho de 2009

Acidentes de Vôo Livre

Quando alguém vem fazer um voo duplo, é comum ouvir as seguintes perguntas: "É seguro?", "Pepê morreu como?", "E se aparecer um vento forte?"
O voo livre, no Brasil, é um esporte novo. Começou no final de 1974 e hoje tem, aproximadamente, trinta e cinco anos. A asa delta é um planador, formada por tubos aeronáuticos, parafusos, junções de aço e tecido "dacron", semelhante aos tecidos de barcos à vela. O parapente não possui estrutura de alumínio, é semelhante à um pára-quedas mas com planeio e performance avançada. Nas duas modalidades, asa e parapente, existem vantagens e desvantagens. A asa tem uma estrutura rígida, é melhor para lidar com turbulências e ventos fortes. O parapente é mais cômodo para o transporte, voa mais fácil nas térmicas fracas e o aprendizado é mais rápido. A segurança, nos dois equipamentos, depende exclusivamente do piloto, que deve respeitar os limites do equipamento e as condições meteorológicas. O equipamento deve ser checado sempre antes da decolagem. Todo ploto deve possuir um pára-quedas reserva propício à sua necessidade, dentro do prazo de validade e devidamente dobrado no tempo específico. Os mosquetões devem ser de aço e seu estado deve ser apreciado constantemente. Todo equipamento deve ser revisado no período de seis meses a um ano. O transporte e o armazenamento do equipamento deve ser feito de forma sensata, com a sua devida importãncia. O voo livre é um esporte de risco e a segurança de voo é o item fundamental.

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