quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vôo Livre - Profissionalismo e Acidentes

Apesar do vôo livre brasileiro ter apenas trinta e cinco anos, observa-se um nível de segurança bastante elevado para um esporte de risco. O desenvolvmento do vôo duplo de instrução na área da Pedra Bonita-RJ, de uma forma profissional, traz mais seriedade para todas as outras formas do esporte.

O quadro de pilotos de vôo duplo de instrução no Clube São Conrado de Vôo Livre-RJ conta, aproximadamente, com oitenta pilotos, no total das duas modalidades, asa e parapente. O número de decolagens na rampa da Pedra Bonita pode chegar a duzentos vôos por dia nos finais de semana e feriados prolongados. Dessa forma, entende-se a importância do esporte para o turismo local e para os instrutores, muitos já envolvidos com outras atividades na área do turismo. Dessa forma, também, evolui vários critérios de segurança, que se adapta à crescente demanda para o vôo duplo de instrução, tanto de pilotos que pleiteiam habilitações quanto a de aspirantes ao vôo duplo. Reconhecido pela ANAC como vôo de instrução, a atividade ainda é limtada à demanda túrística, que segue a linha de instrução para tirar fotos aéreas da área de São Conrado e alguns pontos do Parque Nacional da Tijuca, de acordo com as condições de vôo. Para manter as características do vôo de instrução, menor de dezesseis anos não pode mais voar. Pilotos que tinham uma especialidade em vôo filmados para festas de quinze anos tiveram que se adequar à realidade jurídica para a atividade. Porém, questiona-se o fato de que grandes nomes do automobilismo, por exemplo, não começaram a dirigir à partir dos dezesseis anos. Outros esportes de risco podem ter menores, com autorização dos pais. Voamos sob regras aéronauticas, regras essas que precisam se adequar à atividade do vôo duplo, que se mantém, ao nível aéronautico, em um bom padrão de segurança!

Acidentes, em vôo livre, é comum como em qualquer outro meio manipulado pela inteligência humana. Vários fatores, comuns em qualquer outra atividade, pode ocasionar um acidente. A sensatez ainda é o fator principal para a segurança no esporte. Alguns dizem que se fosse para o homem voar, todos teriam asas. Deus não fez o homem com rodas mas todos querem andar de carro! E os carros batem, os barbeiros transitam todos os dias pelas estradas esburacadas da cidade e ainda questionam a segurança de voar, colocando em evidência o profissionalismo de uma atividade que tem mais de trinta anos, evoluindo o turismo da cidade à nível internacional e gerando empregos nessa área. Seguindo todas as regras de segurança do esporte, o vôo livre é absolutamente seguro e pode ser praticado por qualquer pessoa ápta ao limite do esporte.

Para se fazer um vôo livre seguro é necessário avaliar as condições de vôo, de decolagem e pouso. A condição interna do piloto também deve ser respeitada. A decolagem deve ter um vento de frente e o ar deve estar nos padrões de vôo liso, sem grandes turbulências. O pouso deve ser avaliado antes da decolagem ou à uma determinada altura, para que se faça a aproximação adequada, de acordo com o espaço e a condição de vento. O equipamento deve ser checado sempre antes da decolagem, revisado à cada seis meses, transportado e armazenado de acordo com suas necessidades. O piloto deve estar preparado para cada condição de decolagem. No vôo duplo, o treinamento do aluno deve ser de acordo com as condições do dia. Vele lembrar que no vôo duplo de instrução o mais mportante é a corrida da decolagem, onde o piloto depende exclusivamente do aluno, para fazer uma decolegem segura. Quem determina o tempo de vôo é a natureza, usando a destreza e o bom senso do piloto, em saber usufruir das boas condições ascendentes. Seguindo essas regras, podemos dizer "bom vôo".

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Acidentes de Vôo Livre

Quando alguém vem fazer um voo duplo, é comum ouvir as seguintes perguntas: "É seguro?", "Pepê morreu como?", "E se aparecer um vento forte?"
O voo livre, no Brasil, é um esporte novo. Começou no final de 1974 e hoje tem, aproximadamente, trinta e cinco anos. A asa delta é um planador, formada por tubos aeronáuticos, parafusos, junções de aço e tecido "dacron", semelhante aos tecidos de barcos à vela. O parapente não possui estrutura de alumínio, é semelhante à um pára-quedas mas com planeio e performance avançada. Nas duas modalidades, asa e parapente, existem vantagens e desvantagens. A asa tem uma estrutura rígida, é melhor para lidar com turbulências e ventos fortes. O parapente é mais cômodo para o transporte, voa mais fácil nas térmicas fracas e o aprendizado é mais rápido. A segurança, nos dois equipamentos, depende exclusivamente do piloto, que deve respeitar os limites do equipamento e as condições meteorológicas. O equipamento deve ser checado sempre antes da decolagem. Todo ploto deve possuir um pára-quedas reserva propício à sua necessidade, dentro do prazo de validade e devidamente dobrado no tempo específico. Os mosquetões devem ser de aço e seu estado deve ser apreciado constantemente. Todo equipamento deve ser revisado no período de seis meses a um ano. O transporte e o armazenamento do equipamento deve ser feito de forma sensata, com a sua devida importãncia. O voo livre é um esporte de risco e a segurança de voo é o item fundamental.