sábado, 27 de junho de 2009

Voo Duplo de Instrução em Asa Delta - RJ

O Voo livre começou no Brasil em meados de 1974, com o francês Stefan e o brasileiro Luiz Claudio Matos, na área da Pedra Bonita-RJ. A primeira decolagem com êxito nessa área foi do topo do morro da Agulhinha. Depois, desbravaram dentro do Sítio Monte Zumba lugares mais apropriados. O primeiro lugar explorado foi na área do "Banquinho". Lá, o francês Stefan estreava suas primeiras "arborizadas". Não conseguindo sucesso naquela área, acharam numa chácara de margaridas o lugar ideal.Esse lugar é conhecido hoje como "Rampa Antiga".
O Voo livre evoluiu à partir dos anos oitenta. Nomes como Luiz Octavio Neiva Cartolano,o Tavinho, Dado Cartolano, André Sansoldo, Leandro Sansoldo e a primeira mulher, Paulinha, formava a primeira equipe de voo livre. Herency Beltrão, Nixon Beltrão, Marcio Karma, Clebér, Gui Gama, entre outros veteranos, davam seguimento ao esporte. O Voo duplo se caracterizava, nessa época, através de alguns experimentos de pilotos com outros pilotos ou parentes. Ao longo dos anos oitenta,Casemiro, hoje construtor de asas, oficializou a modalidade como profissão. Nessa época também se oficializava na nossa área de voo a primeira sede da Associação, atual Associação Brasileira de voo Livre - ABVL, tendo o Sérjão(Navelha) como principal financiador. Antes, o escritório era no centro da cidade. As asas, nessa época, eram modelos que hoje aplicamos aos alunos. As asas usadas no voo duplo eram modelos destinados aos pilotos mais pesados. Dessa forma, equilibrava-se no duplo o peso equivalente.
Na década de oitenta, nomes como Pedro Paulo Lopes, o Pepê; carlos Alberto Dourado, Paulo Coelho, o Paulinho Platino, Eduardo Alpine, entre outros não mencionados, criavam um feeling mais agressivo no vôo livre, moldando novas características às competições. Em 1986, apontava-se a modalidade do parapente como inovação no voo livre. Nessa modalidade, nomes como Ruy Marra, Bruno Menescau, Paulo Pinto, entre outros, tratavam da evolução do Paraglider. Hoje, as duas modalidades, asa e parapente, encontram-se num nível técnico impressionante, devido às competições, às inovações dos equipamentos e à alta procura pelos vôos duplos de instrução.